segunda-feira, 2 de abril de 2012

Mágica

Vinte e oito minutos do terceiro dia do quarto mês do ano de 2012. Somos uma terça relativamente silenciosa até agora. Os pensamentos vageando, desenhando um futuro possível. Nasce de algum lugar alguma ideia, e de alguma forma ela lhe parece interessante. Você elabora esse lampejo na sua mente. Olha em volta e procura enxergar esse lapso dentro duma realidade palpável. Você estuda, rascunha, escreve, desenha, redesenha, e, aos poucos, tenta. Soa impossível num primeiro momento, é um esforço grande, força as estruturas, você não está simplesmente copiando algo, houveram referências, um milhão de coisas te levaram aquele ponto, você está trazendo à tona algo único, algo que antes existiu apenas dentro da sua cabeça. Inadequado, tosco, ridicularizado talvez, e talvez até seja fraco e morra. No entanto, se sobreviver, pode tomar forma, crescer, tornar-se independente e procriar. Tive a experiência de transformar pessoas reais em personagens e com o tempo esquecer que eram pessoas reais. Num repente cruzei com uma dessas pessoas na rua, e saborear a epifania foi incrível. Quando você consegue executar algo do plano das ideias na realidade acontece parecido. Isso é mágica.